
Moça! Eu sei que os teu zóio são tão bonito
iguar jabuticaba madura.
É, Moça.
Eu sei que os teu lábio são da cor da pitanga
Na hora de apanhá...
Sei também que as tua mão são aveludada,
iguar a casca do pêssego
e que as tua bochecha
é rosada que só ele.
Aí, moça, eu sei também,
que a tua fala é mais bonita
que o canto do sabiá.
É. Moça.
Eu sei.
Sei também
que quando a gente chega perto
Ocê cheira tão bão
que nem a dama da noite
consegue cheirá...
E é por isso tudo, Moça,
que tenho medo
inté de chegá perto docê.
Ocê vai fazê eu dá risada a tôa, né?
Mas este caboclo véio aqui fica longe
porque sabe que tem dois tipo de suspiro nesses causo.
O da chegada e o da partida.
O da chegada é mió do que boa colheita, fartura,
Casamento na roça, a gente contente, festa junina.
Mas o da partida, Moça, dói mais que passá
A cavalo sem podê desviá do arranha-gato,
cair de mau-jeito do boi no rodeio
ou levá um coice de mula!
iguar jabuticaba madura.
É, Moça.
Eu sei que os teu lábio são da cor da pitanga
Na hora de apanhá...
Sei também que as tua mão são aveludada,
iguar a casca do pêssego
e que as tua bochecha
é rosada que só ele.
Aí, moça, eu sei também,
que a tua fala é mais bonita
que o canto do sabiá.
É. Moça.
Eu sei.
Sei também
que quando a gente chega perto
Ocê cheira tão bão
que nem a dama da noite
consegue cheirá...
E é por isso tudo, Moça,
que tenho medo
inté de chegá perto docê.
Ocê vai fazê eu dá risada a tôa, né?
Mas este caboclo véio aqui fica longe
porque sabe que tem dois tipo de suspiro nesses causo.
O da chegada e o da partida.
O da chegada é mió do que boa colheita, fartura,
Casamento na roça, a gente contente, festa junina.
Mas o da partida, Moça, dói mais que passá
A cavalo sem podê desviá do arranha-gato,
cair de mau-jeito do boi no rodeio
ou levá um coice de mula!
Um comentário:
Aí, Pedro Zeballos. É a Silvana do Quora. Belo poema, gostei.
Postar um comentário