sexta-feira, junho 21, 2002

DO QUE PRENDE


Da noite o silêncio
ao açoite pertenço
o elo é da corrente
que ele prende a gente
nada entende de mim
do que sei ou que faço
olhos meus rasos dágua
um bocado de mágua
é do mais puro aço
é o frio grilhão
a dor da solidão
de chicote na mão
ele é tão sombrio,
é de um tempo assim
eterno, perene, sem fim.

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