Não sei ao certo se mais errei
ou se foi alguém que mais errou.
Nem sei se eu passei a vida
ou se foi a vida
que me passou.
sábado, dezembro 12, 2009
segunda-feira, novembro 23, 2009
EPIFANIA REQUESTADA
Eu queria que os céus iluminassem as minhas palavras, para que ao dizê-las, elas tivessem o poder mágico da volta, da reconstrução, da reconciliação, do amor e da felicidade.
Eu queria que os meus olhos tivessem o poder mágico de traduzirem cada um, o brilho e a certeza de que a verdade está sendo dita por minha boca, fruto do que flui de dentro de meu coração e do íntimo de minh’alma.
Eu queria que os seus ouvidos fossem abertos para o amor e seus olhos fossem clareados para o bem querer, que as suas mãos fossem dirigidas para a afeição e que o seu coração fosse neste momento um só perdão.
Pediria então ao brilho das estrelas e a todas as forças do universo que trabalhassem em favor disso posto que é justo e como chega a primeira chuva de verão para enfeitar a natureza, o seu olhar adentrasse ao meu e o seu sorriso abrisse a luz do raiar de um novo e lindo dia em nossas vidas.
Eu queria sincera e profundamente de todo o meu ser, poder dizer a palavra querida sem jamais me incomodar pelo fato de você não ouvir por causa da distância que nos separa.
Eu queria que a brevidade de nossas vidas fosse muito bem aproveitada pela companhia agradável dos anjos que nos cercam quando estamos juntos e da luz que viceja em nossos olhos quando nos tocamos e nos falamos e nos compreendemos e nos amamos.
Eu queria neste momento você aqui, do meu lado, porque a sua presença física apenas complementa a sua presença espiritual, uma vez que já está dentro de mim, faz parte de mim, é um pedaço de meu coração, uma grande parte de minh’alma, é sim, metade de mim.
Eu queria poder neste momento, levar minha mão até o seu peito e afagar o seu coração, sentir o batimento e o seu pulsar vigoroso, tão forte quanto o sentimento que me une a você.
Eu queria, afinal, adormecer enlaçado em você com a grata certeza de que no raiar do novo dia, estaremos novamente, pedaço um do outro, partes unidas, ungidas pelas bênçãos do céu sempre a nos dizer firmemente: permaneçam juntos, amem-se e sejam felizes.
sexta-feira, agosto 14, 2009
LOUCURA MANSA
Isto não é da razão!
é sentimento puro
e sinto isto, eu juro
tá aqui no coração.
O pensar
por conseguinte
é um ato
um tanto ausente
é a última morada
de uma mente
apaixonada.
Esse coração maluco
Essa bomba encarnada
Infeliz salta do peito
só de lembrar do seu beijo
sofre, sofre, não tem jeito
e palpita como o quê
tira logo o raciocínio
e expande o seu domínio
e me pede prá lhe ver
já não sei mais o que faço
se ligo, mando um recado
ou se corro aos teus braços
e me enlaço em você.
segunda-feira, agosto 03, 2009
CICLOTIMIA
Por vezes de manhã eu te amo
por vezes de manhã eu te odeio
e quando de manhã eu te amo
eu fico irritado o dia inteiro
e quando de manhã eu te odeio
o dia prega peça, é zombeteiro
E à tarde sinto falta de você
E à noite, dá vontade de te ver...
Assim a vida pisa no acelerador
enquanto puxa o freio de mão.
quer ferver o combalido radiador
Quer fundir a bronzina do motor
quer fazer-me andar a pé na solidão
Que estranhas essas coisas de amor.
Que desgaste, ai que dor no coração!!!
por vezes de manhã eu te odeio
e quando de manhã eu te amo
eu fico irritado o dia inteiro
e quando de manhã eu te odeio
o dia prega peça, é zombeteiro
E à tarde sinto falta de você
E à noite, dá vontade de te ver...
Assim a vida pisa no acelerador
enquanto puxa o freio de mão.
quer ferver o combalido radiador
Quer fundir a bronzina do motor
quer fazer-me andar a pé na solidão
Que estranhas essas coisas de amor.
Que desgaste, ai que dor no coração!!!
domingo, agosto 02, 2009
LOUCO AMOR
Eras apenas um sonho bom
eras apenas um sonho bom
era bom demais para ser realidade
era ótimo, a bem da verdade
Poeta, é hora de acordar
pare, meu caro, de sonhar!
Sonho bom, não me deixe agora!
Sonho bom, não vá embora!
Acorda, Poeta!
Que má hora para a sesta!
não! Sonho bom, não, não!
Deixe aqui meu coração!
Ao acordar, quero tê-lo no peito.
Não arranque, isto não é direito.
Ah, realidade!
...Dormirei para sempre.
Jamais vou acordar!
Jamais vou te reencontrar!
O amor é prerrogativa de poucos:
dos inocentes, dos poetas,
de toda sorte de sonhador
e mais que tudo: dos loucos!
eras apenas um sonho bom
era bom demais para ser realidade
era ótimo, a bem da verdade
Poeta, é hora de acordar
pare, meu caro, de sonhar!
Sonho bom, não me deixe agora!
Sonho bom, não vá embora!
Acorda, Poeta!
Que má hora para a sesta!
não! Sonho bom, não, não!
Deixe aqui meu coração!
Ao acordar, quero tê-lo no peito.
Não arranque, isto não é direito.
Ah, realidade!
...Dormirei para sempre.
Jamais vou acordar!
Jamais vou te reencontrar!
O amor é prerrogativa de poucos:
dos inocentes, dos poetas,
de toda sorte de sonhador
e mais que tudo: dos loucos!
IMODESTO CORAÇÃO
Eu faço um longa viagem
no desespero de te perder
e na minha parca bagagem
levo teu rosto embrulhado
no teu sorriso que foi meu.
E para afofar a embalagem
aqueles sonhos abortados.
O olhar denso rebaixado
os meus faróis da ilusão.
As rédeas frouxas da vida
não me escaparam da mão.
Inda carrego no peito
no meio de tanto defeito
tão bonito coração!
Ah, tristeza me deixa agora
por favor, sai, vai embora
estou cansado de te abrigar
Ah tristeza, mas que sufoco
eu não respiro, eu fico louco
não quero mais te suportar
Ah, tristeza, esse vazio
o outro lado do rio
tão difícil atravessar...
Na travessia é fundo
a coisa mais longe do mundo
tá aqui dentro, quer ficar!
EPITÁFIO
O seu olhar de afeição
faiscou dentro do meu
e provocou um incêndio
que assolou meu coração
e nunca mais se apagou.
Você contou até três
mas quem pulou foi só eu
trocamos juras de amor
mas me negou o que é meu
Me atirei na paixão
e dela você correu
amiga da traição
você nunca mereceu
tudo de bom que lhe dei
aquilo de mais valioso
fez pouco caso e perdeu
um dia não muito distante
na solidão de um instante
lembrará deste amante
que nunca mais a esqueceu.
Vai lembrar do grande erro
que sem pensar cometeu.
E então, nesse momento,
por mais tocante o drama
de quem descobre que ama
não valerá prá mais nada
tardio arrependimento.
Ah, você fará como eu,
Que tenho em minha campa
esta irônica inscrição:
"Aqui jaz um homem que,
no fim da vida,
viveu só de boas lembranças
para levar o tempo e,
por ironia, um certo dia,
foi o próprio tempo que o levou."
faiscou dentro do meu
e provocou um incêndio
que assolou meu coração
e nunca mais se apagou.
Você contou até três
mas quem pulou foi só eu
trocamos juras de amor
mas me negou o que é meu
Me atirei na paixão
e dela você correu
amiga da traição
você nunca mereceu
tudo de bom que lhe dei
aquilo de mais valioso
fez pouco caso e perdeu
um dia não muito distante
na solidão de um instante
lembrará deste amante
que nunca mais a esqueceu.
Vai lembrar do grande erro
que sem pensar cometeu.
E então, nesse momento,
por mais tocante o drama
de quem descobre que ama
não valerá prá mais nada
tardio arrependimento.
Ah, você fará como eu,
Que tenho em minha campa
esta irônica inscrição:
"Aqui jaz um homem que,
no fim da vida,
viveu só de boas lembranças
para levar o tempo e,
por ironia, um certo dia,
foi o próprio tempo que o levou."
TRISTESSE
Estou triste.
Mas a minha tristeza
não é daquelas que se demonstra
nem que se fala.
Ela cala um pouco mais fundo.
Estou triste com o acaso.
Com o Destino.
Estou triste com a existência.
Esta melancolia
que me invade a alma
não tem culpados
e não tem vilões.
Estou triste.
Apenas triste.
Não mais que triste.
A tristeza veio de longe,
muito longe.
E nunca mais foi embora.
Enquanto rio para as pessoas,
brinco, gracejo...
Meu coração está apertado.
Não por elas, ou por causa delas.
Não pelo dia cinza.
Não pelo frio,
nem pela noite.
Mas o vento de inverno
já chegou em meu espírito.
Apenas não tenho
que mostrar isso.
Abrir para o mundo
a minha melancolia.
Ela é uma cruz só minha.
Dividir com alguém? Não.
Não se divide esse tipo de sentimento.
A gente só divide alegrias.
Reparte mesmo.
Mas delas, não tenho nem um pedacinho
para repartir com quem quer que seja.
E para aumentar mais ainda
esta minha tristeza,
atabalhoadamente, feri
a beleza de minhalma profundamente.
Hoje, no começo da noite,
sem me atinar para o que fazia,
pisei na mais linda flor
que já cultivei.
Quando se pisa uma flor,
não há como pretender
que as pétalas
não se machuquem.
Macerei as pétalas
da única e mais linda
flor de minha vida.
Desavisadamente.
E agora,
sentado à soleira da porta
de minha consciência,
contemplo os motivos desta existência,
os caprichos do acaso,
os erros que cometemos
e eu me quedo triste.
Sim, estou triste.
Apenas triste.
Não mais que triste.
Mas a minha tristeza
não é daquelas que se demonstra
nem que se fala.
Ela cala um pouco mais fundo.
Estou triste com o acaso.
Com o Destino.
Estou triste com a existência.
Esta melancolia
que me invade a alma
não tem culpados
e não tem vilões.
Estou triste.
Apenas triste.
Não mais que triste.
A tristeza veio de longe,
muito longe.
E nunca mais foi embora.
Enquanto rio para as pessoas,
brinco, gracejo...
Meu coração está apertado.
Não por elas, ou por causa delas.
Não pelo dia cinza.
Não pelo frio,
nem pela noite.
Mas o vento de inverno
já chegou em meu espírito.
Apenas não tenho
que mostrar isso.
Abrir para o mundo
a minha melancolia.
Ela é uma cruz só minha.
Dividir com alguém? Não.
Não se divide esse tipo de sentimento.
A gente só divide alegrias.
Reparte mesmo.
Mas delas, não tenho nem um pedacinho
para repartir com quem quer que seja.
E para aumentar mais ainda
esta minha tristeza,
atabalhoadamente, feri
a beleza de minhalma profundamente.
Hoje, no começo da noite,
sem me atinar para o que fazia,
pisei na mais linda flor
que já cultivei.
Quando se pisa uma flor,
não há como pretender
que as pétalas
não se machuquem.
Macerei as pétalas
da única e mais linda
flor de minha vida.
Desavisadamente.
E agora,
sentado à soleira da porta
de minha consciência,
contemplo os motivos desta existência,
os caprichos do acaso,
os erros que cometemos
e eu me quedo triste.
Sim, estou triste.
Apenas triste.
Não mais que triste.
sábado, julho 25, 2009
TESTAMENTO NUNCUPATIVO
Quando eu morrer, quero que seja de uma forma bem sutil.
Que seja em uma viagem, por exemplo.
Quero morrer bem longe de tudo.
Talvez num gueto de Nova York, talvez na selva amazônica, ou no deserto do Saara.
Se no gueto, serei certamente enterrado como indigente, um corpo jamais reclamado.
Se na selva amazônica, as feras da mata cuidarão de minhas exéquias.
No saara, talvez meus ossos sirvam de marcação para rotas de beduínos.
Pode ser também em um canto da serra do bebedouro,
num valo entre os montes,
bem perto da água corrente, do canto do sabiá, do tiziu, do bem-te-vi,
dos coqueiros, das grandes mangueiras, da invernada e no grotão.
Quero que meu corpo sirva de comida à fauna local
e que adube a terra para que ali, onde ele desaparecer,
nasça a mamona, a urtiga, o arranha-gato
que evitem, portanto, que os seres humanos transitem pelo local.
Quero que minhas entranhas
sejam devoradas pelos vermes ou urubus, que comem cadáveres
e não mais em vida pelos meus semelhantes,
que comem as entranhas das almas.
Trocarei, então, o burburinho das grandes aglomerações das feras humanas,
pela melodia da água corrente descendo a serra
e mesmo que aconteça depois de morto,
isto para mim é hoje, uma perspectiva muito agradável.
Quero que as pessoas me deixem fazer em paz
o que jamais deixaram de outra maneira.
Quero que me deixem morrer em paz.
Então, será um lento notar de que alguém partiu.
Aos poucos, um ou outro, em algum lugar, irá perguntar por mim.
Está viajando, será a resposta.
Até que a viagem se alongue a tal ponto, que resolvam dar baixa no cartório.
Mas então, a ausência será contida numa ou noutra lágrima
que secará mais rápido do que brotou e a vida seguirá seu rumo,
sem jamais ter percebido que estive por aqui,
o que hoje, para mim, também é motivo de satisfação,
uma vez que pretendo sinceramente
que a existência acabe mesmo com a morte
e que ambos nos esqueçamos desta maneira:
eu e esse mundo cão.
Não que isso faça diferença, mas exatamente por não fazer.
Que seja em uma viagem, por exemplo.
Quero morrer bem longe de tudo.
Talvez num gueto de Nova York, talvez na selva amazônica, ou no deserto do Saara.
Se no gueto, serei certamente enterrado como indigente, um corpo jamais reclamado.
Se na selva amazônica, as feras da mata cuidarão de minhas exéquias.
No saara, talvez meus ossos sirvam de marcação para rotas de beduínos.
Pode ser também em um canto da serra do bebedouro,
num valo entre os montes,
bem perto da água corrente, do canto do sabiá, do tiziu, do bem-te-vi,
dos coqueiros, das grandes mangueiras, da invernada e no grotão.
Quero que meu corpo sirva de comida à fauna local
e que adube a terra para que ali, onde ele desaparecer,
nasça a mamona, a urtiga, o arranha-gato
que evitem, portanto, que os seres humanos transitem pelo local.
Quero que minhas entranhas
sejam devoradas pelos vermes ou urubus, que comem cadáveres
e não mais em vida pelos meus semelhantes,
que comem as entranhas das almas.
Trocarei, então, o burburinho das grandes aglomerações das feras humanas,
pela melodia da água corrente descendo a serra
e mesmo que aconteça depois de morto,
isto para mim é hoje, uma perspectiva muito agradável.
Quero que as pessoas me deixem fazer em paz
o que jamais deixaram de outra maneira.
Quero que me deixem morrer em paz.
Então, será um lento notar de que alguém partiu.
Aos poucos, um ou outro, em algum lugar, irá perguntar por mim.
Está viajando, será a resposta.
Até que a viagem se alongue a tal ponto, que resolvam dar baixa no cartório.
Mas então, a ausência será contida numa ou noutra lágrima
que secará mais rápido do que brotou e a vida seguirá seu rumo,
sem jamais ter percebido que estive por aqui,
o que hoje, para mim, também é motivo de satisfação,
uma vez que pretendo sinceramente
que a existência acabe mesmo com a morte
e que ambos nos esqueçamos desta maneira:
eu e esse mundo cão.
Não que isso faça diferença, mas exatamente por não fazer.
domingo, julho 19, 2009
JOGRAL DA PRECE
(menino)
Por que tenho saudade
Do beijo que não me deste
Do afago que não fizeste
Da tua pouca vontade?
(homem)
Saudade de novos dias
Daquilo que tu farias
Do que de ti esperava
Do pouco que alcançava
Quase nada que tu me davas?
(velho)
Loucos amores imaginários
Quais trôpegos seres lendários
A combater moinhos de vento
Sem pronunciar um lamento
(mulher)
Demônio preso aí dentro
Se debatendo a êsmo
Nesse ser que hora é vítima,
Hora é algoz de si mesmo.
(velho)
E então se o tempo acaba
porta e brande em luta a adaga
Nos versos de outrora inspira
No fim dessa guerra insana
Das veias o pulsar arrefece
Inda amor dos poros emana.
E recitas por ela a prece.
(Todos)
Protegei-a Senhor dos tropeços
Da maldade humana, dos enganos
Da trilha na mata, perigo da emboscada
Das traições, armadilhas, da velha escada.
Dos temporais, da borrasca, da ventania.
Protegei-a Senhor, sempre assim
do mal, de tudo e de todos
(Menino)
Menos é claro, de mim....
Por que tenho saudade
Do beijo que não me deste
Do afago que não fizeste
Da tua pouca vontade?
(homem)
Saudade de novos dias
Daquilo que tu farias
Do que de ti esperava
Do pouco que alcançava
Quase nada que tu me davas?
(velho)
Loucos amores imaginários
Quais trôpegos seres lendários
A combater moinhos de vento
Sem pronunciar um lamento
(mulher)
Demônio preso aí dentro
Se debatendo a êsmo
Nesse ser que hora é vítima,
Hora é algoz de si mesmo.
(velho)
E então se o tempo acaba
porta e brande em luta a adaga
Nos versos de outrora inspira
No fim dessa guerra insana
Das veias o pulsar arrefece
Inda amor dos poros emana.
E recitas por ela a prece.
(Todos)
Protegei-a Senhor dos tropeços
Da maldade humana, dos enganos
Da trilha na mata, perigo da emboscada
Das traições, armadilhas, da velha escada.
Dos temporais, da borrasca, da ventania.
Protegei-a Senhor, sempre assim
do mal, de tudo e de todos
(Menino)
Menos é claro, de mim....
O POETA
O poeta consegue enxergar emoção, perceber os sentimentos, medir a grandeza até da pequenez, antes de todo mundo, de maneira especial.
Então, o poeta pega os fragmentos impressionados de sua alma e transfere para o que escreve, entregando às pessoas.
Com isso, ele compartilha a emoção, sem jamais deixar de entregá-la, por ser agradável ao espírito e benfazeja a quem é oferecida ou ainda que doa, ainda que esta lhe seja o pedaço arrancado do coração.
Então, o poeta pega os fragmentos impressionados de sua alma e transfere para o que escreve, entregando às pessoas.
Com isso, ele compartilha a emoção, sem jamais deixar de entregá-la, por ser agradável ao espírito e benfazeja a quem é oferecida ou ainda que doa, ainda que esta lhe seja o pedaço arrancado do coração.
ESTRANHO SENTIMENTO
Não sei por que
lagrimas correm soltas
em lugares errados
e regam distraídas
os sonhos sepultados
Aqueles emails escritos
tão lindos e apaixonados
não sei assim por que
jamais foram enviados.
O grito de amor calado
o gesto denunciador
o desespero contido
são a medida do amor
que faz do peito abrigo
e cuja chama acesa
ignora a própria beleza
não sei por que também
talvez por me fazer chorar
não quer mais se mostrar
ao mundo e a mais ninguém.
p//
lagrimas correm soltas
em lugares errados
e regam distraídas
os sonhos sepultados
Aqueles emails escritos
tão lindos e apaixonados
não sei assim por que
jamais foram enviados.
O grito de amor calado
o gesto denunciador
o desespero contido
são a medida do amor
que faz do peito abrigo
e cuja chama acesa
ignora a própria beleza
não sei por que também
talvez por me fazer chorar
não quer mais se mostrar
ao mundo e a mais ninguém.
p//
Deixa
Não diga nada
Não perguntes nada
fica calada
fica assim:
Olha para mim
e deixa o tempo escoar
no doce encanto
deste momento
Faça de conta
que o mundo é só nós dois
e que tudo mais
virá depois
Fica assim:
defronte a mim
deixa eu sonhar ,
deixa eu te amar,
mesmo que a história
deste amor
seja de apenas
a deste olhar
e a sua eternidade
caiba inteira
num breve instante,
deixa, deixa eu te olhar.
deixa eu sonhar
que tu és minha!
p//
Não perguntes nada
fica calada
fica assim:
Olha para mim
e deixa o tempo escoar
no doce encanto
deste momento
Faça de conta
que o mundo é só nós dois
e que tudo mais
virá depois
Fica assim:
defronte a mim
deixa eu sonhar ,
deixa eu te amar,
mesmo que a história
deste amor
seja de apenas
a deste olhar
e a sua eternidade
caiba inteira
num breve instante,
deixa, deixa eu te olhar.
deixa eu sonhar
que tu és minha!
p//
ERA UMA VEZ...
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